28/01/13

Igreja dos Terceiros do Carmo


A Igreja do Carmo ou Igreja da Venerável Ordem Terceira de N.ª Sr.ª do Carmo, localiza-se no cruzamento entre a Praça Carlos Alberto e a Rua do Carmo, nas proximidades da Igreja e Torre dos Clérigos, na freguesia Portuguesa de Vitória, cidade do Porto.

De estilo barroco/rococó, foi construída na segunda metade do século XVIII, entre 1756 e 1768, pela Ordem Terceira do Carmo, sendo o projecto do arquitecto José Figueiredo Seixas. A construção do hospital começou mais tarde, ficando concluído em 1801.

Esta igreja está geminada com a Igreja dos Carmelitas, do lado oeste, constituindo um volume único, embora se diferenciem as duas igrejas.

 Fachada

A fachada de cantaria, ricamente trabalhada, possui um portal retângular, ladeado de duas esculturas religiosas dos profetas Elias e Eliseu executadas em Itália, rematado por um amplo frontão e no corpo superior da frontaria, coruchéus e esculturas das figuras dos quatro Evangelistas, revelando influências do estilo barroco Italiano” criado por Nicolau Nasoni.

Azulejos

A fachada lateral da Igreja do Carmo está revestida por um grandioso painel de azulejos, representando cenas alusivas à fundação da Ordem Carmelita e ao Monte Carmelo. A composição foi desenhada por Silvestre Silvestri, pintada por Carlos Branco e executada na fábrica da Torrinha, em Gaia e datados de 1912.

 Interior

No interior da Igreja do Carmo, destaca-se a excelente talha dourada nas capelas laterais e no altar-mor, a estatuária e diversas pinturas a óleo



Texto retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_do_Carmo_(Porto)

Igreja e Mosteiro de S. Bento da Vitória


O Mosteiro de São Bento da Vitória localiza-se no Morro do Olival, na cidade do Porto, em Portugal.

O mosteiro servia aos monges beneditinos, assim como a igreja monástica, tendo sido iniciada a construção do seu conjunto em finais do século XVI, no local anteriormente ocupado pela Judiaria do Olival.

Em função do que tinha sido determinado no Mosteiro de Tibães, os beneditinos entraram no Porto com o intuito de construírem um mosteiro na cidade, o que veio a acontecer depois de resolvidos alguns entraves, embora a construção só tenha terminado cerca de um século depois do seu início, corria o ano de 1707.

Durante a Guerra Peninsular uma parte do mosteiro foi ocupada pelas tropas invasoras francesas e posteriormente pelas portuguesas, tendo-se servido dele como hospital militar.

No que diz respeito à Igreja de São Bento da Vitória foi desenhada pelo arquitecto Diogo Marques Lucas, discípulo do italiano Filipe Terzio, em estilo clássico já deturpado pela Contra-Reforma, com uma harmonia, solidez e proporções equilibradas.

Depois de ter servido de quartel, a administração da igreja e parte do mosteiro foram, confiadas aos beneditinos do Mosteiro de Singeverga, sendo lá instalado o Arquivo Distrital, assim como a Orquestra do Porto



Texto retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_S%C3%A3o_Bento_da_Vit%C3%B3ria

Igreja e Torre dos Clérigos


Considerado por muitos o ex libris da cidade do Porto, esta torre sineira faz parte da Igreja com o mesmo nome, construída entre 1754 e 1763, a partir de um projecto de Nicolau Nasoni. Foi mandada erigir por D. Jerónimo de Távora Noronha Leme e Sernache, a pedido da Irmandade dos Clérigos Pobres. O seu arquitecto, Nicolau Nasoni, contribiu durante muitos anos para a construção da grande torre dos clérigos sem receber nada em troca e só alguns anos depois isso aconteceu.

Está classificada pelo IPPAR como Monumento Nacional desde 1910.

A torre, se bem que mais considerada pelos habitantes do Porto, foi a última construção do conjunto dos Clérigos, dos quais fazem parte a igreja e uma enfermaria. Foi iniciada em 1732, tendo em conta o aproveito do terreno que sobrara para a instalação da enfermaria dos Clérigos. O projeto inicial de Nasoni previa a construção de duas torres, e não apenas de uma. A torre é decorada segundo o estilo barroco, com esculturas de santos, fogaréus, cornijas bem acentuadas e balaustradas.

Tem seis andares e 75 metros de altura, que se sobem por uma escada em espiral com 240 degraus. Era, na altura da sua construção, o edifício mais alto de Portugal.

No primeiro andar apresenta uma porta encimada pela imagem de São Paulo, tendo por debaixo, inserido num medalhão, um texto de São Paulo, na Carta aos Romanos. A espessura das paredes do primeiro andar, em granito, chega a atingir os dois metros. Destacam-se as janelas ablaustradas do último andar, mais comprimido e decorado, e os quatro mostradores de relógio.

Os materiais utilizados na construção da Torre dos Clérigos foram, principalmente, o granito e o mármore



Texto retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_dos_Cl%C3%A9rigos

Igreja de S. José das Taipas


A Igreja de S. José das Taipas situa-se nas proximidades do Palácio da Justiça e de vários imóveis classificados, como a Cadeia e Tribunal da Relação do Porto e a Igreja e o Mosteiro de São Bento da Vitória. Fica, também, muito próxima da casa onde nasceu João Baptista de Almeida Garret, sita na Rua Dr. Barbosa de Castro, n.º 37-41, artéria conhecida como Rua do Calvário entre 1679 e 1920.

A Igreja de S. José das Taipas (1795-1878) foi riscada e decorada pelo engenheiro-arquitecto Carlos Amarante, ao gosto neoclássico, num estilo patente em outras obras do mesmo autor (como as igrejas do Bom Jesus, de S. João de Marcos e do Pópulo, em Braga).

A Igreja de S. José das Taipas foi administrada pela Irmandade das Almas de S. José das Taipas, criada em 1780 e que resultou da junção das confrarias de S. Nicolau Tolentino das Almas e de S. José das Taipas. Foi a esta Irmandade, que inicialmente reunia numa capela situada na Rua do Calvário, que, em 1810, os moradores da Ribeira entregaram o sufrágio das vítimas do Desastre da Ponte das Barcas, ocorrido a 29 de Março de 1809, e a recolha das respectivas esmolas. Eis a razão pela qual, durante cerca de 100 anos, a Irmandade realizou, anualmente e depois das exéquias, uma procissão entre esta Igreja e a Ribeira, local para onde Teixeira Lopes, pai, produziu o mural brônzeo das "Alminhas da Ponte".

Na escadaria exterior de acesso à Igreja existe uma caixa de esmolas para as "Almas" e, no seu interior, uma pintura de óleo relembra aquele funesto episódio da história portuense.

Texto retirado de: http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1005869

25/01/13

Livraria Lello e Irmão


Livraria Lello e Irmão, também conhecida como Livraria Chardron ou simplesmente Livraria Lello, situa-se na Rua das Carmelitas 144, na freguesia da Vitória da cidade do Porto, em Portugal.

Em virtude do seu ímpar valor histórico e artístico, a Lello tem sido reconhecida como uma das mais belas livrarias do mundo por diversas personalidades e entidades, casos do escritor espanhol Enrique Vila-Matas, do jornal britânico The Guardian e da editora australiana de guias de viagens Lonely Planet.

 

A empresa remonta à fundação da "Livraria Internacional de Ernesto Chardron", em 1869, na Rua dos Clérigos, n.º 296-298, no Porto. Antigo empregado da Livraria Moré, o cidadão francês Ernesto Chardron alcançou projeção como editor, sendo o primeiro a publicar grande parte das obras de Camilo Castelo Branco e outras de relevo na época, como o Tesouro da Literatura Portuguesa, de Frei Domingos Vieira. Após o imprevisto falecimento do fundador, aos 45 anos de idade, a casa-editora foi vendida à firma "Lugan & Genelioux, Sucessores" que, pouco depois, ficou com Mathieux Lugan como seu único proprietário. Em 1891, a Livraria Chardron adquiriu os fundos de três casas livreiras do Porto, pertencentes a A. R. da Cruz Coutinho, Francisco Gomes da Fonseca e Paulo Podestá.[1]

Entretanto, em 1881 José Pinto de Sousa Lello abriu um estabelecimento, nos números 18-20 da Rua do Almada, dedicando-se ao comércio e edição de livros. A 30 de junho de 1894 Mathieux Lugan vendeu a antiga Livraria Chardron a José Pinto de Sousa Lello que, associado ao seu irmão António Lello, manteve a Chardron com a razão social de "Sociedade José Pinto Sousa Lello & Irmão". Em 1898, entrou para a nova sociedade o fundo bibliográfico da Livraria Lemos & C.ª, fundada pelos irmãos Maximiliano e Manuel de Lemos.[1]

Com projeto do engenheiro Francisco Xavier Esteves, no dia 13 de janeiro de 1906 inaugurou-se o novo edfício da Livraria Lello, no número 144 da Rua das Carmelitas, causando grande impacto no meio cultural da época. De entre as diversas figuras presentes na inauguração, encontrava-se Guerra Junqueiro, Abel Botelho, João Grave, Bento Carqueja, Aurélio da Paz dos Reis, José Leite de Vasconcelos e Afonso Costa.[2]

A 24 de maio de 1919, a razão social do estabelecimento foi alterada para "Livraria Lello e Irmão, Lda.", entrando para a sociedade Raul Reis Lello, filho de António Lello. Em 1924, entraram José Pinto da Silva Lello e Edgar Pinto da Silva Lello. Em 1930, foi a vez de José Pereira da Costa, genro de António Lello, entrar também para a sociedade, simplificando-se então o nome para "Livraria Lello". Cinco anos mais tarde, José da Costa afastou-se, recuperando-se a designação "Lello & Irmão". Raul Reis Lello faleceu em 1949 e António Lello em 1953. À frente da livraria seguiram-se, José Pinto da Silva Lello, falecido em 1971, e Edgar Pinto da Silva Lello, que faleceu em 1989.[1]

Com o objetivo de se adaptar aos tempos presentes, a livraria modernizou-se, criando-se uma nova sociedade — Prólogo Livreiros, S.A. —, da qual faz parte um dos herdeiros da família Lello. Todo o espaço foi restaurado em 1995, o serviço foi atualizado e informatizado, tendo também sido criado um espaço de galeria de arte e de tertúlia que se tem afirmado como um importante polo cultural da cidade do Porto







Texto retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Livraria_Lello_e_Irm%C3%A3o
 

Árvore Cooperativa Actividades Artísticas


Fundada em 1963 por um grupo de artistas plásticos que assim concretizaram um sonho e uma ambição com o amor com que sempre se tentam os sonhos, este grupo, deu vida a uma instituição que apesar dos sobressaltos e inevitáveis incidentes de percurso se afirma hoje, com 47 anos de existência, uma Árvore com raízes bem firmes e a vastidão das suas frondes, ultrapassam de longe a ambição e o sonho dos seus fundadores.

A Árvore faz parte da grande renovação cultural da cidade do Porto, da batalha de quase duas décadas contra a desertificação, o imobilismo, e envelhecimento das estruturas existentes e a insatisfação que as frustradas esperanças abertas com o fim da 2ª Guerra Mundial revelaram cruamente.

A renovação de mentalidades fez-se através de uma nova geração que pouco a pouco toma as rédeas do poder cultural, lutando permanentemente contra o poder político que - cadáver adiado - teme e persegue e tenta asfixiar tudo o que lhe pareça renovo, criação, sinal de seiva.

A Árvore vai ser, no seu campo específico, um novo projecto de mediação entre o artista plástico e o público, a sua dinâmica vai divulgar uma nova linguagem, um novo relacionamento com a cidade, apesar das dificuldades impostas pelo regime deposto com o 25 de Abril de 1974.

Aqui se fizeram colóquios, ciclos de cinema, jornais falados, teatro, ciclos de música, etc., etc. Colaborou-se com várias associações, fundações, museus e autarquias. Expuseram-se ao longo destes 47 anos, nas salas da Cooperativa, centenas de pintores, escultores, fotógrafos, designers, arquitectos, etc., etc. Para a divulgação das artes plásticas, reforçada em 1971 com a abertura de uma ampla e luminosa galeria e de um auditório, a Cooperativa criou oficinas próprias, hoje sob a direcção do Pintor José Emídio, de onde continuam a sair trabalhos de reconhecida qualidade nas técnicas da serigrafia, gravura, litografia e cerâmica. Equipou-se também com o laboratório de fotografia.

A Árvore põe estas oficinas à disposição de todos os artistas que queiram trabalhar nelas, e de todos aqueles que frequentam os seus ateliers livres na área da pintura, desenho, fotografia, serigrafia, litografia, gravura e cerâmica, sob a orientação da Escultora Luísa Gonçalves.

A Árvore, na sequência da tradição que a caracteriza há 47 anos, isto é, ser simultaneamente um espaço de liberdade e uma instituição moderna e em permanente renovação, tem tomado medidas que lhe conferem um grande grau de estabilidade e lhe permitem manter uma profunda ligação aos valores culturais do Porto e da região norte.



Texto retirado de: http://www.arvorecoop.pt/gca/?id=169

Centro Português de Fotografia


O Centro Português de Fotografia (C.P.F.) existe desde 1997, enquanto serviço público criado pelo então Ministério da Cultura, para assegurar uma política nacional para a fotografia. Atualmente, é tutelado pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e tem como missão salvaguardar, valorizar e promover o património fotográfico.

Ressurgindo a partir de 2007 com uma nova missão e enquanto unidade orgânica com a natureza de direção de serviços, atualmente sob tutela direta da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, o CPF tem como principais atribuições promover o conhecimento e fruição do património fotográfico de que é depositário. Promove ainda a salvaguarda e valorização do património arquivístico e fotográfico, procede ao tratamento arquivístico de espécies e tem vindo a elaborar e implementar instrumentos e sistemas de descrição, pesquisa e acesso aos documentos. Tem também a seu cargo a conservação e gestão da Coleção Nacional de Fotografia, um conjunto único de documentos fotográficos de elevada importância e interesse nacionais.

O CPF mantém ainda um programa anual de exposições temporárias, um Núcleo Museológico permanente, que compreende uma rara e valiosa coleção de câmaras fotográficas, uma biblioteca especializada, onde também funcionam os serviços de consulta e reprodução de espécies, uma loja, e um serviço gratuito de visitas guiadas ao edifício e às exposições sujeito a marcação prévia.



Texto retirado de: http://www.cpf.pt/