Considerado por
muitos o ex libris da cidade do Porto, esta torre sineira
faz parte da Igreja com o mesmo nome, construída entre 1754 e 1763, a partir de um
projecto de Nicolau Nasoni. Foi mandada erigir por D. Jerónimo de
Távora Noronha Leme e Sernache, a pedido da Irmandade dos Clérigos Pobres. O seu
arquitecto, Nicolau Nasoni, contribiu durante muitos anos para a construção da
grande torre dos clérigos sem receber nada em troca e só alguns anos depois
isso aconteceu.
Está classificada
pelo IPPAR
como Monumento Nacional desde 1910.
A torre, se bem
que mais considerada pelos habitantes do Porto, foi a última construção do conjunto dos Clérigos, dos
quais fazem parte a igreja e uma enfermaria.
Foi iniciada em 1732,
tendo em conta o aproveito do terreno que sobrara para a instalação da enfermaria dos Clérigos. O
projeto inicial de Nasoni previa a construção de duas torres, e não apenas de
uma. A torre é decorada segundo o estilo barroco,
com esculturas de santos,
fogaréus, cornijas
bem acentuadas e balaustradas.
Tem seis andares e
75 metros de altura, que se sobem por uma escada em espiral
com 240 degraus. Era, na altura da sua construção, o edifício mais
alto de Portugal.
No primeiro andar
apresenta uma porta encimada pela imagem de São Paulo,
tendo por debaixo, inserido num medalhão,
um texto de São Paulo, na Carta aos
Romanos. A espessura das paredes do primeiro andar, em granito,
chega a atingir os dois metros. Destacam-se as janelas
ablaustradas do último andar, mais comprimido e decorado, e os quatro
mostradores de relógio.
Os materiais
utilizados na construção da Torre dos Clérigos foram, principalmente, o granito
e o mármore
Texto retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_dos_Cl%C3%A9rigos